Retira o véu e contemplas tua desgraça
Vês que o mundo perece, expira
O viço das folhas apagou-se
Silenciaram a música
O primeiro cavaleiro, que anuncia as chagas
A doença implacável que te assola
Os pensamentos mesquinhos
A Inveja e corrupção
O segundo cavaleiro, voraz e insaciável
A terrível ambição que te permeia
A fome pelo luxo e glamour
A Escassez de nobreza
O terceiro cavaleiro, belicoso e montado em fogo
Faz teus irmãos se voltarem contra ti
O culto a guerra que satisfaz o homem
A cólera invade suas almas
O quarto cavaleiro, o ômega da humanidade
Ceifa teus semelhantes a fio de espada
O sangue dos justos escoa na terra
É a morte que tudo iguala
Sabes o que fizestes e antevê tua sorte
Agora cabe a ti escolher entre duas:
Retornar ao véu que te embrutece
Ou seguir a luz que a todos redime.
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